Nada do que você me diz parece ter sentido agora
Tudo o que eu quero, ou ao menos preciso
É observar o passar das horas
Que leva entre essas linhas curvas do pensamento
O seu que encaixa no meu a qualquer momento
E enquanto você se enrolava ao falar
Tudo o que fazia era não escutar
Talvez porque melhor seria observar você
Talvez porque te ouvir não mudaria nada
E ficava eu, subentendida naquele mesmo lugar
Observando seus olhos enquanto você se enrolava ao falar
Sabia que me contava das coisas mais belas que via e que viria a dizer
Mas não sabia você
Que enquanto dizia
Algo em seu olhar me prendia e me fazia esquecer?
Compenetrava nos seus detalhes mais súbitos
Me apaixonava por cada pequeno gesto
Me arrependia e linchava-me
Mas de nada adiantaria
Já estaria eu, novamente perdida
Nas entrelinhas daquele que me fala
Não pense você que eu quis ignorar
Mas tudo o que eu mais queria
Ou mais ou que me atraia
Era te observar
Porque nada adiantaria
O que você dizia ao se enrolar
Nada disso mudaria
A prisão que me agradava
Em seu olhar
- ; -
Sou presa certa desse olhar inseguro
Sou quem você procura para capturar
Enquanto nos versos mais obscuros
Você tenta se camuflar
Sou a presa indescoberta
Desse olhar que penetra
E que me prende,
me suga,
me arrepende e me frusta,
no auge do te-amar
Prenda-me no seu olhar.
Tudo o que eu quero, ou ao menos preciso
É observar o passar das horas
Que leva entre essas linhas curvas do pensamento
O seu que encaixa no meu a qualquer momento
E enquanto você se enrolava ao falar
Tudo o que fazia era não escutar
Talvez porque melhor seria observar você
Talvez porque te ouvir não mudaria nada
E ficava eu, subentendida naquele mesmo lugar
Observando seus olhos enquanto você se enrolava ao falar
Sabia que me contava das coisas mais belas que via e que viria a dizer
Mas não sabia você
Que enquanto dizia
Algo em seu olhar me prendia e me fazia esquecer?
Compenetrava nos seus detalhes mais súbitos
Me apaixonava por cada pequeno gesto
Me arrependia e linchava-me
Mas de nada adiantaria
Já estaria eu, novamente perdida
Nas entrelinhas daquele que me fala
Não pense você que eu quis ignorar
Mas tudo o que eu mais queria
Ou mais ou que me atraia
Era te observar
Porque nada adiantaria
O que você dizia ao se enrolar
Nada disso mudaria
A prisão que me agradava
Em seu olhar
- ; -
Sou presa certa desse olhar inseguro
Sou quem você procura para capturar
Enquanto nos versos mais obscuros
Você tenta se camuflar
Sou a presa indescoberta
Desse olhar que penetra
E que me prende,
me suga,
me arrepende e me frusta,
no auge do te-amar
Prenda-me no seu olhar.
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