segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

the sky before word

Acreditei, durante anos, no que constava ser feliz para mim. Fui firme em cada propósito, tropecei com meus passos largos e conheci pessoas inesquecíveis. Pensei, durante tanto tempo, que aquilo era o sadio, que a felicidade incondicional estava presente nos grãos de areia que encontrava pelo caminho. Pesquisei, aprendi e desisti, mesmo depois de jurar tanto pra mim mesma, nunca praticar o mesmo. Me corrigi, e errei, tantas vezes! Tantas vezes cometi o mesmo erro, repetidamente, e enquanto cresci ouvindo que isso era burrise, entendi que não se tratava de burrise, e sim, de falta de experiência.
Se hoje não cometo mais tais erros tão imperdoáveis, sou eternamente grata por um dia tê-los cometidos. O arrependimento, é a contra mão da razão, é o desprezo pelo acerto. Tal acerto que na hora, é um erro.. Porque não?
Perguntei-me tantas vezes, as mesmas perguntas, mesmo sabendo que só saberia as respostas delas, quando conhecesse alguém, grande o suficiente para me mostrar que as respostas... São as perguntas. Não o conheci, até hoje.
Julguei errado quem cometia o mesmo erro que eu já cometi, e percebi, que o errado era o Eu egoísta, o Eu dentro do padrão. Julguei tão mal a sociedade que me acolheu, quando eu ainda era tão novo por aqui!
E hoje, concluo que o máximo que está ao meu alcance é, errar. Para quem sabe assim, amanhã já ter o suficiente aprendido. Porque nunca saberei tudo, nunca terei tudo e jamais serei tudo. Sempre vou me fortificar dentro do meu máximo, meu certo do errado, minhas palavras e minhas pequenas conclusões.. Tão pequenas quanto eu.

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